Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 50
Filtrar
1.
Rev. bioét. (Impr.) ; 31: e3205PT, 2023.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1441199

RESUMO

Abstract Placebo use in clinical trials, whenever a proven effective treatment exists, is one of the most debated topics in contemporary research ethics. This article addresses the ethical framework for placebo use in clinical trials assessing vaccine efficacy in pregnant women. Vaccine trial participants are healthy at the outset and some must be infected during the study to demonstrate the product's efficacy, meaning that placebo-treated participants are under risk of serious and irreversible harm. If effective vaccines exist, such risk precludes placebo use. This interdiction should be extended to any clinical trial of vaccine efficacy in pregnant women, because a demonstration of clinical efficacy in nonpregnant individuals and comparable immunogenic responses in pregnant women are predictors of efficacy in pregnancy as well. Moreover, product effectiveness in real-world use scenarios can be ascertained by observational studies conducted after its inclusion in vaccination campaigns.


Resumen El uso de placebo en ensayos clínicos es uno de los principales temas debatidos sobre la ética en investigación contemporánea cuando existe un tratamiento eficaz probado. Este artículo aborda la ética en el uso de placebo en ensayos clínicos sobre la eficacia de vacuna en mujeres embarazadas. Las participantes en los ensayos de vacunas estaban sanas al inicio del estudio, y algunas fueron vacunadas durante el estudio para demostrar la eficacia del producto. Las participantes tratadas con placebo corren el riesgo de sufrir daños graves e irreversibles. Si existen vacunas efectivas, este riesgo impide el uso de placebo. Este impedimento debe extenderse a cualquier ensayo clínico de eficacia de vacuna en embarazadas, pues la eficacia clínica demostrada en mujeres no embarazadas y las respuestas inmunogénicas comparables con las embarazadas son predictores de eficacia en el embarazo. Además, la efectividad del producto se constata en estudios observacionales realizados tras las campañas de vacunación.


Resumo O uso de placebo em ensaios clínicos, quando um tratamento comprovadamente eficaz existe, é um dos principais tópicos debatidos na ética em pesquisa contemporânea. Este artigo aborda o quadro ético para o uso de placebo em ensaios clínicos que avaliam a eficácia de vacina em gestantes. Participantes em ensaios de vacina são saudáveis no início e alguns devem ser inoculados durante o estudo para demonstrar a eficácia do produto. Ou seja, participantes tratados com placebo estão sob risco de danos graves e irreversíveis. Se existirem vacinas eficazes, esse risco impede o uso de placebo. Essa interdição deve ser estendida a qualquer ensaio clínico de eficácia de vacina em gestantes, pois a demonstração de eficácia clínica em não gestantes e as respostas imunogênicas comparáveis em gestantes também são preditoras de eficácia na gravidez. Ademais, a eficácia do produto em cenários reais de uso pode ser verificada por estudos observacionais realizados após sua inclusão em campanhas de vacinação.


Assuntos
Bioética , Influenza Humana , Equipolência Terapêutica , COVID-19
3.
Vigil. sanit. debate ; 9(4): 16-24, nov, 2021.
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1398990

RESUMO

Introduction: The COVID-19 vaccines in use (inactivaded virus, encapsulated m-RNA, non-replicating adenovirus-vectored DNA) were clinically tested in randomized placebo- controlled phase-3 studies. Objective: To address certainties and uncertainties about safety and effectiveness of COVID-19 vaccines that were approved for use in various countries.Method: The evidence provided by clinical studies on the efficacy and safety of COVID-19 vaccines was critically appraised. Results: COVID-19 vaccines proved to be efficacious and safe in clinical trials. Adverse events were mostly those of minor severity commonly noted with other vaccines such as injection site pain, mild flu-like symptoms, headache and asthenia. Although being very rare, anaphylaxis-like reactions were noted with mRNA vaccines. Uncertainties regarding vaccine effectiveness refer mainly to the (long-term) duration of immunity provided by vaccination, the degree of protection conferred to elderly people, and how effective vaccines are against emerging SARS-CoV-2 variants. There are few uncertainties about vaccine safety including the absence of clinical trial data in pregnant women (and the impact on the unborn child), children and adolescents. Conclusions: Notwithstanding the knowledge gaps about effectiveness and safety of COVID-19 vaccines (to be further addressed by observational studies), there is overwhelming evidence that public health benefits of vaccination by far outweigh any foreseeable risk.


Introdução: As vacinas contra COVID-19 (vírus inativado, m-RNA encapsulado, vetor adenovírus não replicante) foram testadas em ensaios clínicos randomizados (fase-3) controlados com placebo. Objetivo: Abordar as certezas e incertezas sobre segurança e efetividade das vacinas para COVID-19 já aprovadas para uso em vários países. Método: A evidência clínica de eficácia e segurança das vacinas contra COVID-19 foram examinadas criticamente. Resultados: As vacinas (COVID-19) mostraram ser eficazes e seguras nos ensaios clínicos. Os eventos adversos foram predominantemente os de menor gravidade comumente observados com outras vacinas, tais como dor no local da injeção, sintomas gripais leves, cefaleia e fraqueza. Embora sejam raras, reações do tipo anafilático foram registradas com vacinas mRNA. As incertezas sobre efetividade referem-se à duração da imunidade conferida pela vacina, o grau de proteção de idosos, e a efetividade das vacinas contra as novas variantes do SARS-CoV-2. As incertezas sobre segurança são poucas e incluem a ausência de estudos clínicos em grávidas (e sobre o bebê no útero), em crianças e adolescentes. Conclusões: Não obstante as poucas lacunas acerca da efetividade e segurança das vacinas contra COVID-19 (a serem abordadas por estudos observacionais), os previsíveis benefícios da vacinação para a saúde pública excedem de longe quaisquer riscos antecipáveis.

7.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 25(9): 3413-3419, Mar. 2020.
Artigo em Inglês | LILACS, ColecionaSUS, SES-SP | ID: biblio-1133142

RESUMO

Abstract When Covid-19 emerged in December last year, there was no vaccine nor was there specific effective treatment for this fast-spreading and life-threatening viral respiratory infection. Clinical trials were planned and are in progress to investigate whether drugs used for influenza, HIV and other viruses, and also anthelmintics (ivermectin, nitazoxanide, niclosamide), and antimalarials (chloroquine, hydroxychloroquine) showing antiviral activity in in vitro assays, are effective and safe for Covid-19. So far there is no convincing evidence that these antiviral and antiparasitic drugs are of any benefit for Covid-19. Notwithsanding the absence of evidence of clinical efficacy, these drugs are widely used outside of clinical trials (off label) for prophylaxis and treatment of this viral infection. The rationale behind the prescription of macrolide antibiotics (azithromycin) for Covid-19 is obscure as well. The widespread prescription and use of drugs of unproven efficacy and safety for Covid-19 is at odds with the rational use of medicines, a cornerstone principle of pharmacotherapy advanced by WHO in 1985. This irrational use of drugs is cause for concern because some of them are associated with serious heart disorders and deaths.


Resumo Quando a Covid-19 surgiu em dezembro do ano passado, não havia vacina nem tratamento eficaz específico para esta infecção respiratória viral de rápida disseminação e risco de vida. Ensaios clínicos foram planejados e estão em andamento para investigar se os medicamentos usados para influenza, HIV e outros vírus e também anti-helmínticos (ivermectina, nitazoxanida, niclosamida) e antimaláricos (cloroquina, hidroxicloroquina) mostrando atividade antiviral em ensaios in vitro são eficazes e seguros para Covid-19. Até o momento, não há evidências convincentes de que esses medicamentos antivirais e antiparasitários sejam benéficos para a Covid-19. Não obstante a ausência de evidência de eficácia clínica, esses medicamentos são amplamente utilizados fora dos ensaios clínicos (off label) para profilaxia e tratamento dessa infecção viral. A lógica por trás da prescrição de antibióticos macrolídeos (azitromicina) para a Covid-19 também é obscura. A ampla prescrição e uso de medicamentos de eficácia e segurança não comprovadas para a Covid-19 está em desacordo com o uso racional de medicamentos, um princípio fundamental da farmacoterapia promovido pela OMS em 1985. Esse uso irracional de medicamentos é motivo de preocupação, porque alguns deles estão associados a graves doenças cardíacas e mortes.


Assuntos
Humanos , Pneumonia Viral/tratamento farmacológico , Infecções por Coronavirus/tratamento farmacológico , Uso Off-Label , Antivirais/administração & dosagem , Antivirais/efeitos adversos , Pneumonia Viral/virologia , Padrões de Prática Médica/normas , Infecções por Coronavirus , Infecções por Coronavirus/virologia , Prescrição Inadequada/estatística & dados numéricos , Pandemias
8.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 36(2): e00026619, 2020. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1055634

RESUMO

Abstract: This study investigated whether antenatal exposure to antidepressants (ADs) increases the risks of autism spectrum disorders (ASD), attention deficit/hyperactivity disorders (ADHD), schizophrenia and other mental illnesses, and cognitive and developmental deficits in infants or preschool children. PubMed, EMBASE, BIREME/BVS databases were searched to identify studies examining associations of ADs in pregnancy with neurodevelopmental and psychiatric disorders. Twenty studies addressed ASD and/or ADHD risks while 30 focused on developmental and cognitive deficits in infants or preschool children. Most studies detected no association of antenatal AD with ASD after adjustment of risk ratios for maternal depression or psychiatric disorders. Some studies showed that maternal depression, regardless of whether it is treated or untreated, increased ASD risks. Seven out of 8 studies found no increase in ADHD risk associated with antenatal exposure to selective serotonin reuptake inhibitors, the most commonly used AD. No consistent evidence was found linking AD in pregnancy to neurocognitive developmental deficits in infants or preschool children. A residual confounding by indication (depression severity) remained in almost all studies. This systematic review found no consistent evidence suggesting that ADs in pregnancy increase risks of ASD, ADHD, and neurocognitive development deficits. Some studies, however, found evidence that maternal depression increases ASD risks.


Resumo: O estudo teve como objetivo investigar se a exposição intrauterina a antidepressivos (ADs) aumenta o risco de transtornos do espectro autista (TEA), transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), esquizofrenia e outros transtornos mentais e déficits cognitivos e de desenvolvimento em lactentes e pré-escolares. Foram realizadas buscas nas bases PubMed, EMBASE e BIREME/BVS para identificar estudos sobre associações entre o uso de ADs durante a gestação e transtornos de neurodesenvolvimento e psiquiátricos. Vinte estudos trataram de riscos de TEA e/ou TDAH, enquanto 30 focaram em déficits cognitivos e de desenvolvimento em lactentes ou pré-escolares. A maioria dos estudos não detectou associação entre AD na gestação e TEA, depois de ajustar as razões de risco para depressão ou outros transtornos psiquiátricos maternos. Alguns estudos mostraram que a depressão materna, quer tratada ou não, aumenta o risco de TEA. Sete entre oito estudos não detectaram aumento de risco de TDAH associado à exposição intrauterina a inibidores seletivos da recaptação da serotonina, o AD mais comumente utilizado. Não foram encontradas evidências consistentes entre o uso de AD na gestação e déficits de desenvolvimento neurocognitivo em lactentes ou pré-escolares. Em quase todos os estudos, permaneceu um confundimento residual por indicação (gravidade da depressão). A revisão sistemática não encontrou evidências consistentes de que os ADs na gestação aumentassem o risco de TEA, TDAH ou déficits de desenvolvimento neurocognitivo. Entretanto, alguns estudos evidenciaram que a depressão materna aumenta o risco de TEA.


Resumen: Este estudio investigó si la exposición prenatal a antidepresivos (ADs) incrementa los riesgos de trastornos del espectro autista (TEA), trastornos de déficit de atención/hiperactividad (TDAH), esquizofrenia, así como otras enfermedades mentales, cognitivas, y déficits en el desarrollo de niños de primaria o preescolares. Se consultaron las bases de datos PubMed, EMBASE, BIREME/BVS para identificar estudios de asociaciones de ADs durante el embarazo con trastornos de desarrollo neurológico y psiquiátricos. Veinte estudios estaban centrados en riesgos de TEA y/o TDAH, mientras que 30 se centraron en déficits de desarrollo y cognitivos en niños de primaria o preescolares. La mayor parte de los estudios no detectaron asociación de AD, durante la etapa prenatal, con TDA tras el ajuste de las ratios de riesgo para depresión materna o trastornos psiquiátricos. Algunos estudios mostraron que la depresión materna, independientemente de si es tratada o no, incrementó los riesgos de TEA. Siete de los 8 estudios no encontraron un incremento en el riesgo de TDAH, asociado con la exposición prenatal a inhibidores selectivos de la recaptación de serotonina, el antidepresivo más usado habitualmente durante el período prenatal. No se encontraron evidencias consistentes relacionando AD durante el embarazo y déficits en el desarrollo neurocognitivo de niños de primaria o preescolares. En casi todos los estudios hubo una desviación residual señalada como gravedad de la depresión. Esta revisión sistemática no halló evidencias consistentes, sugiriendo que el consumo de ADs durante el embarazo incremente el riesgo de TEA, TDAH, y déficits en el desarrollo neurocognitivo. Algunos estudios, no obstante, encontraron evidencias de que la depresión materna incrementa riesgos de TEA.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Lactente , Pré-Escolar , Efeitos Tardios da Exposição Pré-Natal , Esquizofrenia/epidemiologia , Transtorno do Deficit de Atenção com Hiperatividade/epidemiologia , Transtorno do Espectro Autista/epidemiologia , Antidepressivos/efeitos adversos , Esquizofrenia/induzido quimicamente , Transtorno do Deficit de Atenção com Hiperatividade/induzido quimicamente , Brasil/epidemiologia , Fatores de Risco , Transtorno do Espectro Autista/induzido quimicamente
9.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 24(10): 3783-3792, Oct. 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1039475

RESUMO

Abstract In April 2017, the National Sanitary Surveillance Agency (ANVISA-Brazil) approved lenalidomide (LEN) for multiple myeloma (MM) and myelodysplastic syndrome. ANVISA had rejected the first application in 2010, and denied a request for reconsideration in 2012. The reason for rejection was the lack of comparative effectiveness studies proving that LEN was more effective than thalidomide (THAL), a strictly controlled drug regulated by Federal law 10.651/2003 and dispensed to patients (at no costs) through public health system units and hospitals. ANVISA unexplained retreat on the LEN approval for marketing was an unquestionable triumph of the lobbying that ensued the denial, at the forefront of which were politicians, Congress members, patient organizations and medical societies. Two randomized (phase III) trials and three observational (case-control and population-based cohort) compared the effectiveness of THAL- versus LEN-based therapies in MM. Overall, these studies showed no difference in efficacy between LEN- and THAL-based therapies. LEN caused less neuropathy, and more severe hematologic adverse effects. It is much costlier than THAL, and substitution of THAL by LEN shall raise considerably public healthcare costs in Brazil.


Resumo A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) aprovou em abril de 2017 a lenalidomida (LEN) para o mieloma múltiplo (MM) e síndrome mielodisplásica. A ANVISA havia negado o registro em 2010, e indeferido um recurso apresentado em 2012. O motivo do indeferimento foi a falta de estudos comparativos de efetividade demonstrando que LEN era mais eficaz do que a talidomida (TAL), um medicamento rigorosamente controlado pela lei federal 10.651/2003 e dispensado gratuitamente a pacientes através de unidades de saúde e hospitais públicos. O recuo não explicado da ANVISA em relação ao registro da LEN foi um inquestionável triunfo do lobby que sucedeu a recusa inicial do registro, a frente do qual estavam políticos, membros do Congresso, associações de pacientes e sociedades médicas. Dois ensaios randomizados (fase III) e três estudos observacionais (caso-controle e coorte de base populacional) compararam a efetividade de terapias para o MM com TAL- e com LEN. Em conjunto, esses estudos mostraram que não havia diferenças quanto a eficácia de tratamentos com LEN- e aqueles com TAL. A LEN causou menos neuropatias, e efeitos adversos hematológicos mais graves. Ela é muito mais cara do que a TAL, e a substituição da TAL pela LEN aumentará muito os custos da assistência pública à saúde no Brasil.


Assuntos
Humanos , Talidomida/administração & dosagem , Inibidores da Angiogênese/administração & dosagem , Controle de Medicamentos e Entorpecentes , Lenalidomida/administração & dosagem , Talidomida/economia , Talidomida/efeitos adversos , Síndromes Mielodisplásicas/economia , Síndromes Mielodisplásicas/tratamento farmacológico , Brasil , Ensaios Clínicos Controlados Aleatórios como Assunto , Resultado do Tratamento , Custos de Medicamentos , Análise Custo-Benefício , Inibidores da Angiogênese , Inibidores da Angiogênese/efeitos adversos , Lenalidomida/economia , Lenalidomida/efeitos adversos , Mieloma Múltiplo/economia , Mieloma Múltiplo/tratamento farmacológico
10.
Braz. J. Pharm. Sci. (Online) ; 55: e18217, 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1011649

RESUMO

The International Agency for Research on Cancer (IARC) placed the most widely used herbicide glyphosate (GLY) into the category 2A (probably carcinogenic to humans), a classification questioned by experts from academia and industry. This article critically appraised the epidemiological and experimental data that led the IARC working group (WG) to consider GLY a probable human carcinogen and the ensuing controversy. An association of GLY with non-Hodgkin lymphoma was suggested by some observational studies. A non-causal explanation for this weak association, however, cannot be excluded. Contrary to WG's view, long-term rodent assays yielded no convincing evidence that GLY is carcinogenic. The mechanistic evidence remains elusive as well. Bacterial reverse mutation tests (including tester strains sensitive to oxidative mutagens) were clearly negative, and so were rodent genotoxicity assays by oral route. Tests with mammalian cells in vitro yielded conflicting results at high (cytotoxic) concentrations of GLY-based formulations. Conflicting results were also obtained when high doses of GLY-based herbicides were administered to rodents by the intraperitoneal route. Such high doses are unlikely to be attained in realistic scenarios of exposure. Finally, the IARC classification is based on a conjectural hazard, and rational public health interventions must be based on estimated risks.


Assuntos
Animais , Masculino , Feminino , Camundongos , Ratos , Praguicidas/toxicidade , Carcinógenos/classificação , Herbicidas/análise , Técnicas In Vitro/instrumentação , Estudos Epidemiológicos , Genotoxicidade/prevenção & controle
12.
Acta sci., Biol. sci ; 40: 36666-36666, 20180000. map, tab
Artigo em Inglês | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-1460820

RESUMO

The Paraíba do Sul River (PSR) drainage basin in Southeastern Brazil covers one of the most industrialized and densely populated regions of the country. The impact of chemical contamination on the PSR basin seems to be more pronounced in its middle reach where a number of potentially polluting plants are located. In this study, we used hepatic EROD activity - a biomarker of exposure to CYP1A-inducing pollutants (e.g. PAHs, PCDD/Fs, PCBs) - and the incidence of micronucleated erythrocytes (Mn) in the peripheral blood - a biomarker of effects of DNA-damaging agents (e.g. PAHs) - to evaluate the effects of pollution on two native fish species, Geophagus brasiliensis and Pimelodus maculatus. Results showed that the incidence of Mn and EROD in G. brasiliensis and P. maculatus from the two most downstream sites (Três Rios Town and Piabanha River) were markedly higher than the incidence of Mn and EROD recorded in fish from the most upstream site (Funil Reservoir). Our findings are consistent with the view that CYP1A-inducing activity and increased DNA-damage are found in fish caught in sampling sites located downstream of the stretch where there are several industries that are potential sources of PAHs and CYP1A-inducing contaminants.


O rio Paraíba do Sul (RPS) drena uma das mais industrializadas e densamente povoadas áreas do sudeste do Brasil. O impacto de contaminação química no RPS parece ser mais pronunciado no segmento médio da bacia onde se localiza grande número de indústrias potencialmente poluidoras. Neste estudo, foi avaliada a atividade hepática EROD – um biomarcador de exposição a poluente indutores da CYP1A (e.g. HAPs, PCDD/Fs, PCBs) – e a incidência de eritrócitos micronucleados (Mn) no sangue periférico – um biomarcador de efeitos de agentes de danificação do DNA- (e.g. HAPs) – para avaliar o efeito de poluição sobre dois peixes nativos, Geophagus brasiliensis e Pimelodus maculatus. Os resultados apresentaram que a incidência de Mn e EROD em G. brasiliensis e P. maculatus nos dois locais no trecho mais baixo (Três Rios e rio Piabanha) foi marcadamente mais elevada do que a incidência e a atividade EROD registradas em peixes dos locais mais à montante (reservatório do Funil). Estes resultados são consistentes com a visão de que atividade indutora de CYP1A e elevadora de danos no DNA são encontradas em peixes capturados em locais abaixo do trecho onde grande número de indústrias são potenciais fontes de poluição de indutores de contaminantes HAPs e CYP1A.


Assuntos
Animais , /administração & dosagem , /análise , Peixes-Gato/genética , Perciformes/genética
13.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-978867

RESUMO

ABSTRACT Heat-not-burn products (HNBs) are efficient nicotine delivery devices that heat tobacco instead of burning it, as conventional cigarettes do. Since heating yields less carbon monoxide and other tobacco pyrolysis-derived toxicants, tobacco companies claim that HNBs are less harmful than conventional cigarettes are. Although this hypothesis is plausible, no long-term clinical trials and/or observational studies are available to corroborate it. To overcome barriers to the entry of tobacco products to the market, manufacturers of HNBs argue that they are a new wave of harm reduction alternatives. Nonetheless, even if HNBs were in fact less harmful than conventional cigarettes, they would still have the potential to cause nicotine addiction (a major health hazard) and other harms to smokers' health. HNBs deliver nicotine, provide users a tobacco aroma and flavor and some rituals of smoking, and are supposedly safer than conventional cigarettes. Owing to these features, HNBs are likely to enhance smoking appeal and initiation among young persons and discourage smokers' attempts to quit. In other words, if HNBs were freely available on the market, they would increase the prevalence of smoking. However, HNBs may constitute a harm reduction alternative for nicotine-dependent smokers who are unable or unwilling to quit smoking. Given these facts, approval of HNBs for use under medical supervision (prescription only), along with strict restrictions on advertising, is a balanced regulatory option that would reconcile the therapeutic needs of nicotine-addicted patients with the public heath goal of achieving a smoke-free generation in the near future.


RESUMEN Los productos de tabaco calentado (PTC) son dispositivos eficientes para la administración de nicotina que calientan el tabaco en vez de quemarlo (como sucede con los cigarrillos convencionales). Al calentar el tabaco se produce menos monóxido de carbono y se liberan menos sustancias tóxicas derivadas de la pirólisis del tabaco; por tanto, las empresas tabacaleras sostienen que los PTC son menos nocivos que los cigarrillos convencionales. Aunque esta hipótesis es verosímil, no hay ningún ensayo clínico ni estudios de observación a largo plazo que la corroboren. Para superar las barreras a la entrada de los productos de tabaco en el mercado, los fabricantes de PTC sostienen que estos productos son una nueva ola de alternativas menos dañinas. Sin embargo, aunque los PTC fueran realmente menos nocivos que los cigarrillos convencionales, seguirían teniendo el potencial de causar adicción a la nicotina (un riesgo grave para la salud), así como otros perjuicios para la salud de los fumadores. Los PTC administran nicotina y brindan a los consumidores el aroma y el sabor del tabaco, así como algunos de los rituales del acto de fumar, a la vez que son supuestamente más seguros que los cigarrillos convencionales. Precisamente por estas características, los PTC pueden volverse una forma de fumar atractiva que incite a los jóvenes a comenzar a usarlos y disuada a los fumadores de dejar de hacerlo. Es decir, si los PTC estuviesen disponibles sin restricciones en el mercado, aumentaría la prevalencia del consumo de tabaco. Sin embargo, los PTC pueden ser una alternativa menos dañina para los fumadores adictos a la nicotina que no pueden o no quieren dejar de fumar. Por todo ello, aprobar los PTC para su uso bajo supervisión médica (únicamente con prescripción), junto con restricciones estrictas en cuanto a su promoción publicitaria, es una opción regulatoria en la que se equilibrarían las necesidades terapéuticas de los pacientes adictos a la nicotina con el objetivo de salud pública de conseguir una generación sin tabaco en un futuro próximo.


RESUMO Os cigarros aquecidos são aparelhos eficientes de liberação de nicotina que aquecem o tabaco em vez de queimá-lo como os cigarros convencionais. Como o aquecimento produz menos monóxido de carbono e outros produtos tóxicos derivados da queima do tabaco, as empresas de tabaco alegam que os cigarros aquecidos são menos prejudiciais que os convencionais. Apesar de esta hipótese ser plausível, não existem estudos clínicos e/ou observacionais de longo prazo para corroborá-la. Para vencer os obstáculos à entrada no mercado dos produtos derivados do tabaco, os fabricantes dos cigarros aquecidos argumentam que eles fazem parte de um novo ciclo de alternativas para redução de danos. No entanto, mesmo se os cigarros aquecidos forem de fato menos prejudiciais que os convencionais, eles continuam tendo o potencial de causar dependência da nicotina (um sério risco à saúde) e outros danos à saúde dos fumantes. Os cigarros aquecidos liberam nicotina, dispensando o aroma e o sabor do tabaco e proporcionando ao usuário alguns dos rituais do ato de fumar, e supostamente seriam mais seguros que os cigarros convencionais. Devido a essas características, eles podem tornar o ato de fumar mais atraente e fazer os jovens começarem a fumar e desincentivar os fumantes a parar de fumar. Em outras palavras, se forem comercializados livremente no mercado, aumentariam a prevalência do tabagismo. Porém, os cigarros aquecidos podem ser uma alternativa para a redução de danos em fumantes dependentes da nicotina que não conseguem ou relutam em parar de fumar. Diante destes fatos, a aprovação dos cigarros aquecidos para uso sob supervisão médica (com prescrição), aliada a restrições rigorosas à publicidade do produto, é uma opção regulamentar ponderada que conciliaria as necessidades terapêuticas dos pacientes dependentes de nicotina com a meta de saúde pública de ter uma geração que não fuma em um futuro próximo.


Assuntos
Nicotiana , Tabagismo , Fumar , Neoplasias
14.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 22(8): 2549-2558, Ago. 2017. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-890421

RESUMO

Abstract Since the enforcement of Generics Act (1999), three types of pharmaceutically equivalent products are marketed in Brazil: innovative reference (REF), "similar" (S) and generic (G) drugs. The S (brand name) and G (generic name) borrow from REF (brand name) clinical data on safety and efficacy and dosage regimen. G (but not S) is bioequivalent to and interchangeable with REF. Starting in 2003, Brazilian Sanitary Surveillance Agency (Anvisa) has required data on relative bioavailability tests (with REF) to approve (or renew registration of) S drugs. In 2014, Anvisa extended interchangeability notion to similar drugs with a "comparable" bioavailability, i.e., an "equivalent" similar drug (EQ). Drugs for chronic diseases and "critical dose medicines" are listed among the EQ drugs approved. Interchangeability of nonbioequivalent medicines raises deep concerns regarding therapeutic failures and adverse events. Concerns are even more worrisome if patients switch from one drug to another during an ongoing treatment for illnesses such as epilepsy, congestive heart failure, hypertension, diabetes and/or substitutable drugs have a narrow therapeutic index.


Resumo A partir da vigência da lei dos genéricos (1999), três tipos de produtos farmaceuticamente equivalentes são comercializados no Brasil: o medicamento inovador de refência (REF), o produto "similar" (S), e o genérico (G). O similar (nome de fantasia) e o genérico (nome genérico) tomam de empréstimo do REF (nome de fantasia) os dados clínicos de segurança e eficácia e a posologia. G (mas não S) é bioequivalente ao, e intercambiável com REF. Desde 2003, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) exige dados de testes de biodisponibilidade relativa para registrar (ou renovar o registro de) medicamentos S. Em 2014, a Anvisa estendeu o conceito de intercambialidade aos medicamentos similares com biodisponibilidade "comparável", i.e., um medicamento similar "equivalente" (EQ). Medicamentos para doenças crônicas e "fármacos de dose crítica" estão listados entre os produtos EQ aprovados. A intercambialidade de medicamentos não-bioequivalentes suscita grande preocupação quanto a falhas terapêuticas e eventos adversos. Os receios são ainda maiores se os pacientes trocam um medicamento por outro durante o tratamento de doenças como epilepsia, insuficiência cardíaca, hipertensão, diabetes e/ou os produtos farmacêuticos substituídos tem um índice terapêutico estreito.


Assuntos
Humanos , Medicamentos Genéricos/administração & dosagem , Medicamentos sob Prescrição/administração & dosagem , Substituição de Medicamentos/métodos , Legislação de Medicamentos , Brasil , Disponibilidade Biológica , Equivalência Terapêutica , Medicamentos Genéricos/efeitos adversos , Medicamentos Genéricos/farmacocinética , Falha de Tratamento , Aprovação de Drogas/legislação & jurisprudência , Medicamentos sob Prescrição/efeitos adversos , Medicamentos sob Prescrição/farmacocinética , Substituição de Medicamentos/efeitos adversos , Segurança do Paciente , Índice Terapêutico
15.
Rev. Soc. Bras. Med. Trop ; 50(4): 499-505, July-Aug. 2017. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-897000

RESUMO

Abstract INTRODUCTION: Primaquine (PQ) diphosphate is an 8-aminoquinoline antimalarial drug with unique therapeutic properties. It is the only drug that prevents relapses of Plasmodium vivax or Plasmodium ovale infections. In this study, a fast, sensitive, cost-effective, and robust method for the extraction and high-performance liquid chromatography with diode array ultraviolet detection (HPLC-DAD-UV ) analysis of PQ in the blood plasma was developed and validated. METHODS: After plasma protein precipitation, PQ was obtained by liquid-liquid extraction and analyzed by HPLC-DAD-UV with a modified-silica cyanopropyl column (250mm × 4.6mm i.d. × 5μm) as the stationary phase and a mixture of acetonitrile and 10mM ammonium acetate buffer (pH = 3.80) (45:55) as the mobile phase. The flow rate was 1.0mL·min-1, the oven temperature was 50OC, and absorbance was measured at 264nm. The method was validated for linearity, intra-day and inter-day precision, accuracy, recovery, and robustness. The detection (LOD) and quantification (LOQ) limits were 1.0 and 3.5ng·mL-1, respectively. The method was used to analyze the plasma of female DBA-2 mice treated with 20mg.kg-1 (oral) PQ diphosphate. RESULTS: By combining a simple, low-cost extraction procedure with a sensitive, precise, accurate, and robust method, it was possible to analyze PQ in small volumes of plasma. The new method presents lower LOD and LOQ limits and requires a shorter analysis time and smaller plasma volumes than those of previously reported HPLC methods with DAD-UV detection. CONCLUSIONS: The new validated method is suitable for kinetic studies of PQ in small rodents, including mouse models for the study of malaria.


Assuntos
Animais , Feminino , Primaquina/sangue , Antimaláricos/sangue , Primaquina/farmacocinética , Espectrofotometria Ultravioleta , Cromatografia Líquida de Alta Pressão , Camundongos , Antimaláricos/farmacocinética
16.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 63(5): 388-392, May 2017.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-896342

RESUMO

Summary Notwithstanding its approval by the National Committee for Ethics in Research (Conep) on April 19, 2016, a trial of the so-called "synthetic" phosphoethanolamine (syn-phospho) pill in cancer patients raises ethical concerns. An analysis by a laboratory contracted by the Ministry of Science, Technology and Innovation (MCTI) revealed that syn-phospho contained a great amount of impurities and did not meet standards of pharmaceutical quality required for an investigational drug. Cytotoxicity against human tumor cell lines and in vivo rodent xenograft tumor assays consistently failed to demonstrate a potential anticancer activity of syn-phospho. Preclinical safety studies of syn-phospho were also insufficient to support a trial of this investigational drug in cancer patients. Moreover, the ethical approval decision apparently overlooked two previous findings that suggested a possible enhancement of mammary carcinoma cell proliferation by phosphoethanolamine, and an apparent increase in lung metastases (rat implanted tumor assay) by syn-phospho. The syn-phospho risk-benefit ratio is clearly unfavorable and, thus, this trial in cancer patients does not fulfill a key requirement to make a clinical research ethical. There are also concerns regarding whether the study design is robust enough (scientific validity), and the social value of the trial of syn-phospho in cancer patients is questionable.


Resumo Não obstante a sua aprovação pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep) em 19 de abril de 2016, um ensaio da pílula de fosfoetanolamina "sintética" (sin-fosfo) em pacientes com câncer levanta preocupações éticas. Uma análise feita por um laboratório contratado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) revelou que a sin-fosfo continha grande quantidade de impurezas e não satisfazia os padrões de qualidade farmacêutica exigidos para um medicamento experimental. Os ensaios de citotoxicidade com linhagens de células originárias de tumores humanos e testes in vivo em roedores com tumores xeno-enxertados falharam consistentemente em demonstrar uma potencial atividade anticâncer da sin-fosfo. Os estudos pré-clínicos de segurança da sin-fosfo também foram insuficientes para apoiar a realização de um ensaio desse medicamento experimental em pacientes com câncer. Além disso, a aprovação ética aparentemente desconsiderou dois achados anteriores, sugerindo uma possível exacerbação da proliferação de células de carcinoma de mama pela fosfoetanolamina, e um aparente aumento de metástases pulmonares (ensaio de tumores implantados em ratos) pela sin-fosfo. A relação risco-benefício é claramente desfavorável para a sin-fosfo e, portanto, esse ensaio em pacientes com câncer não atende um requisito essencial para que uma pesquisa clínica seja ética. Há também preocupações quanto ao delineamento do estudo ser suficientemente robusto (validade interna), e o valor social do ensaio da sin-fosfo em pacientes com câncer é questionável.


Assuntos
Humanos , Drogas em Investigação/uso terapêutico , Ensaios Clínicos como Assunto/ética , Etanolaminas/uso terapêutico , Antineoplásicos/uso terapêutico , Brasil , Medição de Risco , Comitês de Ética em Pesquisa , Experimentação Humana Terapêutica/ética , Avaliação Pré-Clínica de Medicamentos/ética
17.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 33(supl.3): e00132415, 2017. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-889814

RESUMO

Resumo: A produção de cigarros envolve uma série de substâncias e materiais além do próprio tabaco, do papel e do filtro. Os aditivos do tabaco incluem conservantes, flavorizantes, intensificadores, umectantes, açúcares e compostos de amônio. Embora as empresas produtoras de tabaco aleguem que os aditivos não aumentam a toxicidade da fumaça e não tornam os cigarros mais atraentes ou viciantes, tais alegações são contestadas por pesquisadores independentes. Os autores realizaram uma revisão dos estudos sobre os efeitos dos aditivos sobre a composição química e toxicidade da fumaça. Os aditivos elevam os níveis de formaldeído e causam pequenas alterações nos níveis de outros analitos medidos na fumaça. Estudos toxicológicos (testes de mutagenicidade e de citotoxicidade em células de mamíferos, estudos da exposição por 90 dias por via inalatória em ratos e ensaios do micronúcleo em células da medula óssea) indicaram que os aditivos do tabaco não aumentam a toxicidade da fumaça. Entretanto, é conhecido que os estudos em roedores falham em predizer o potencial carcinogênico da fumaça do cigarro, e os testes realizados tiveram poder estatístico insuficiente para detectar diferenças pequenas, porém relevantes do ponto de vista toxicológico, entre cigarros experimentais (com aditivos) e controles (sem aditivos). Em conclusão, esta revisão da literatura mostrou que o impacto dos aditivos na toxicidade da fumaça do tabaco ainda permanece por ser esclarecido.


Resumen: La producción de cigarrillos involucra un número de sustancias y materiales diferentes al tabaco en sí, papel y filtro. Los aditivos del tabaco incluyen aromas artificiales, potenciadores del sabor, humectantes, azúcares, y compuestos de amonio. A pesar de que las compañías sostienen que los aditivos del tabaco no aumentan la toxicidad del humo y no hacen los cigarrillos más atractivos y adictivos, estas afirmaciones son cuestionadas por investigadores independientes. Este trabajo ha revisado los estudios sobre los efectos de los aditivos del tabaco en la química del humo y su toxicidad. Los aditivos del tabaco conllevan niveles más altos de formaldehído y otros cambios menores en los análisis realizados del humo. Estudios toxicológicos (tests de mutagenicidad en bacterias y citotoxicidad en mamíferos, ensayos de inhalación en ratas 90 días y células del micronúcleo de la médula ósea) mostraron que los aditivos del tabaco no aumentaron la toxicidad del humo. Los ensayos de roedores, sin embargo, no predijeron adecuadamente la carcinogenicidad del humo del tabaco, y no eran claramente suficientes para dar a conocer, sin embargo, las pequeñas, pero toxicológicamente relevantes, diferencias entre el test (con/aditivos del tabaco) y control (sin/aditivos del tabaco) en cigarrillos. Esta revisión de la literatura nos lleva a la conclusión de que el impacto dañino de los aditivos del tabaco en el humo continúa estando poco claro.


Abstract: Cigarette production involves a number of substances and materials other than just tobacco, paper and a filter. Tobacco additives include flavorings, enhancers, humectants, sugars, and ammonium compounds. Although companies maintain that tobacco additives do not enhance smoke toxicity and do not make cigarettes more attractive or addictive, these claims are questioned by independent researchers. This study reviewed the studies on the effects of tobacco additives on smoke chemistry and toxicity. Tobacco additives lead to higher levels of formaldehyde and minor changes in other smoke analytes. Toxicological studies (bacterial mutagenicity and mammalian cytoxicity tests, rat 90 days inhalation studies and bone-marrow cell micronucleus assays) found that tobacco additives did not enhance smoke toxicity. Rodent assays, however, poorly predicted carcinogenicity of tobacco smoke, and were clearly underpowered to disclose small albeit toxicologically relevant differences between test (with tobacco additives) and control (without tobacco additives) cigarettes. This literature review led to the conclusion that the impact of tobacco additives on tobacco smoke harmfulness remains unclear.


Assuntos
Humanos , Animais , Ratos , Fumaça/análise , Nicotiana/toxicidade , Indústria do Tabaco , Produtos do Tabaco/toxicidade , Nicotiana/química , Monóxido de Carbono/análise , Produtos do Tabaco/análise , Aromatizantes/análise , Formaldeído/análise , Chumbo/análise , Nicotina/análise
19.
Rev. saúde pública (Online) ; 50: 25, 2016. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-962204

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE To evaluate clinical evidence on the safety and efficacy of fenproporex for treating obesity. METHODS MEDLINE, LILACS and Cochrane Controlled Trials Register were searched as well as references cited by articles and relevant documents. Two authors independently assessed the studies for inclusion and regarding risk of bias, collected data, and accuracy. Eligible studies were all those placebo-controlled that provided data on the efficacy and safety of Fenproporex to treat obesity. RESULTS Only four controlled studies met the inclusion criteria. One randomized, placebo-controlled trial on Fenproporex was found on electronic databases. Three placebo-controlled studies (in non-indexed journals) were identified by hand-searching. Patients with cardiovascular and other comorbidities were excluded in all studies. Trials lasted from 40 to 364 days and doses ranged from 20 to 33.6 mg/d. All controlled studies found that weight loss among Fenproporex-treated patients was greater than that produced by the placebo, but drug effect was modest. Fenproporex produced additional weight reductions of 4.7 kg (one year), 3.8 kg (six months) and 1.55 kg (two months) in average, in relation to diet and exercise only (three trials). Insomnia, irritability, and anxiety were the most frequently reported side effects in the four studies. CONCLUSIONS There is a paucity of randomized, placebo-controlled trials on Fenproporex and those identified here present major methodological flaws. These studies suggest that Fenproporex is modestly effective in promoting weight loss. Nonetheless, they failed to provide evidence that it reduces obesity-associated morbidity and mortality. Data from these studies are insufficient to determine the risk-benefit profile of Fenproporex. Abuse potential and amphetamine-like adverse effects are causes for concern.


RESUMO OBJETIVO Avaliar a evidência clínica de segurança e eficácia do Fenproporex para tratamento da obesidade. MÉTODOS Pesquisamos publicações em qualquer idioma nas bases Medline, Lilacs Cochrane Controlled Trials Register e também referências citadas por artigos e documentos relevantes. Dois autores avaliaram independentemente os estudos para inclusão e quanto ao risco de viés, dados coletados e precisão. Foram elegíveis estudos controlados com placebo que forneceram dados sobre a eficácia e segurança do Fenproporex para tratar a obesidade. RESULTADOS Apenas quatro estudos controlados preencheram critérios de inclusão. Um estudo placebo-controlado aleatorizado do Fenproporex foi encontrado nas bases eletrônicas. Três estudos controlados (em periódicos não indexados) foram identificados por buscas manuais. Pacientes com comorbidades (cardiovasculares ou outras) foram excluídos em todos os estudos. A duração dos estudos foi de 40 a 364 dias, com doses de 20 a 33,6 mg/d. Todos os estudos controlados encontraram maior perda de peso entre pacientes tratados com Fenproporex, comparados aos que receberam placebo, mas o efeito foi modesto. O Fenproporex causou reduções adicionais de peso de 4,7 kg (após um ano), 3,8 kg (após seis meses) e 1,55 kg (após dois meses), em média, em relação à dieta e exercício apenas (três ensaios). Insônia, irritabilidade e ansiedade foram os eventos colaterais mais frequentes nos quatro estudos. CONCLUSÕES Ensaios clínicos placebo-controlado aleatorizado do Fenproporex são escassos e os estudos controlados identificados apresentam importantes falhas metodológicas. Esses estudos sugerem que o Fenproporex é modestamente eficaz em promover perda de peso. Entretanto, eles não fornecem evidências de que o Fenproporex atenua a morbidade e mortalidade associada à obesidade. Esses estudos são insuficientes para avaliar o perfil risco-benefício do Fenproporex. Potencial de abuso e efeitos adversos do tipo anfetamínico são motivos de preocupação.


Assuntos
Humanos , Fármacos Antiobesidade/efeitos adversos , Anfetamina/efeitos adversos , Anfetaminas/efeitos adversos , Obesidade/tratamento farmacológico , Placebos
20.
Rev. saúde pública (Online) ; 50: 70, 2016. graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-962220

RESUMO

ABSTRACT In the US, where registration of lobbyists is mandatory, the pharmaceutical industry and private health-care providers spend huge amounts of money seeking to influence health policies and government decisions. In Brazil, where lobbying lacks transparency, there is virtually no data on drug industry expenditure to persuade legislators and government officials of their viewpoints and to influence decision-making according to commercial interests. Since 1990, however, the Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma - Pharmaceutical Research Industry Association), Brazilian counterpart of the Pharmaceutical Research and Manufacturers of America (PhRMA), main lobbying organization of the US pharmaceutical industry, has played a major role in the advocacy of interests of major drug companies. The main goals of Interfarma lobbying activities are: shortening the average time taken by the Brazilian regulatory agency (ANVISA) to approve marketing authorization for a new drug; making the criteria for incorporation of new drugs into SUS (Brazilian Unified Health System) more flexible and speeding up technology incorporation; changing the Country's ethical clearance system and the ethical requirements for clinical trials to meet the need of the innovative drug industry, and establishing a National Policy for Rare Diseases that allows a prompt incorporation of orphan drugs into SUS. Although lobbying affects community health and well-being, this topic is not in the public health research agenda. The impacts of pharmaceutical lobbying on health policies and health-care costs are of great importance for SUS and deserve to be investigated.


Assuntos
Humanos , Aprovação de Drogas/economia , Aprovação de Drogas/legislação & jurisprudência , Indústria Farmacêutica/legislação & jurisprudência , Indústria Farmacêutica/organização & administração , Manobras Políticas , Comunicação Persuasiva , Brasil , Saúde Pública , Conflito de Interesses/economia , Conflito de Interesses/legislação & jurisprudência
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA